Se por um lado as medidas de restrição ao crédito desaceleraram o ritmo de crescimento dos financiamentos de veículos, no caso dos consórcios a ação teve o efeito inverso e aqueceu significativamente os negócios do setor, tornando esta opção de compra cada vez mais atraente.
Para se ter uma ideia do avanço no mercado de consórcios, o volume de cotas vendidas de janeiro a abril deste ano em comparação com o mesmo quadrimestre de 2010 avançou 56,1% (passando de 170,6 mil para 266,3 mil novos consorciados), segundo a Associação Brasileira das Administradoras de Consórcio (Abac).
Analisando somente os negócios do Consórcio Nacional Volkswagen, o primeiro trimestre deste ano representou uma alta de 38,4% na quantidade de cotas vendidas comparado com 2010. O cenário também foi positivo para o Consórcio Nacional Ford, que registrou alta de 11% no volume de cotas no mês de maio.
Outra constatação relevante é que, além do número de pessoas interessadas em consórcio ter aumentado, os consumidores também estão procurando por veículos de maior valor. Em abril do último ano, o valor médio da cota era de R$ 36,8 mil, enquanto no quarto mês deste ano subiu para R$ 41,8 mil (aumento de 13,6%).
Embora nesse primeiro quadrimestre a venda de novas cotas se consolidou como marca recorde dos últimos cinco anos, não é de desprezar o crescimento apresentado desde de 2007. De lá para cá, o volume de cotas cresceu 300% – passando de 83,7 mil novos consorciados para 266,3 mil este ano.
Para Paulo Roberto Rossi, presidente-executivo Abac, além das medidas de restrição impostas pelo governo terem contribuído para o setor voltar a ganhar espaço, outro fator que está favorecendo o aumento de novas cotas de automóveis é a mudança de perfil do consumidor, favorecida pelo estímulo da educação financeira. Pesquisa realizada a pedido da Abac aponta um crescimento de 158% da presença da classe C nos consórcios e alta de 120% do público jovem. “Com investimentos menores e a ausência de juros, a adesão se tornou viável. Assim, várias pessoas que estariam comprando seus veículos por financiamento, migraram para o consórcio, provocando um expressivo crescimento no volume de cotas”, explica.
Nunca se vendeu tantas cotas de consórcios como agora. Infelizmente a administradoras precisam aumentar seu corpo de funcionarios para a demanda de processos administrativos que também aumenta junto com as vendas. E o atendimento nas administradoras está um caos!!!
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